quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O TEATRO AMADOR

Analisando a cena do TEATRO atualmente em nossa sociedade, observo que para se ter reconhecimento trabalhando com TEATRO é preciso se ter algo tão almejado chamado DRT.

Nem adianta pensar que estou exagerando, pois isso é mais pura realidade. Ou você conhece algum grupo de TEATRO amador que conseguiu ou consegue se apresentar em grandes casas de espetáculos? . É claro que o fato de se apresentar num TEATRO famoso não significa sucesso, porém é difícil vermos grupos amadores fazendo sucesso dentro do cenário social sem o dito cujo. Se você conhecer, por favor, me apresente urgentemente.

O que paira em minha pequena cabeça é o por que de tamanha importância ao DRT?

Gostaria de esclarecer que não sou contra o SATED (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões – www.satedsp.org.br ), extremamente ao contrário, acho que o TEATRO (assim como todas as outras formas de expressão artísticas) deve ser regulamentado, porém não podemos esquecer que existem outras formas de se fazer TEATRO, que não seja só através do DRT.

O talento não se mede pelo DRT.

Ter DRT não é sinônimo de ter talento. Conheço pessoas que mesmo sem DRT, conseguiram mostrar seu talento e serem reconhecidas (diga-se de passagem PAULO AUTRAN), em contra partida conheço pessoas que possuem DRT e não mostram nenhuma ÉTICA e o pior nenhum AMOR no que fazem.

Volto a lembrar que minha posição NUNCA foi CONTRA o DRT, minha posição é contra a DISCRIMINAÇÃO daqueles que não o possuem.

Quem realmente AMA teatro, ou seja, ACORDA TEATRO, TOMA CAFÉ TEATRO, ALMOÇA TEATRO, JANTA TEATRO, DORME TEATRO, SONHA TEATRO não pode e nem deve se sentir inferior a quem possui um DRT.

Afinal de contas, você já parou pra pensar quantos talentos são desperdiçados por conta do DRT?